O começo do desfile é feito praticamente só de transparência e renda, só que ele diversifica em todos os tamanhos e formas possíveis. Walério sobrepõe saia rendada com meia calça rendada, trás uma mulher feminina e sensual a partir do couro e renda como lingerie.
Ao seguir do desfile pequenas cores vem aparecendo pouco a pouco, o couro aparece de várias maneiras, tanto em luvas, cintos ou tomara-que-caia. A renda se reveza na sensualidade da cor vermelha e em uma cor mais neutra e clara, um bege fraco. O desfile ainda lembra uma solidão misturada com tristeza e morte.
Em sua parte final a silhueta definida é o ponto foco, ombros gigantes de couro, saias de tule com meia calça rendada, cintura marcada. O total black volta, o desfile parece uma grande passeata em direção até o funeral. O luto toma conta da Casa de Criadores.
Agora me fica a pergunta, será que as próximas coleções de Walério Também serão assim, sombrias e escuras? Porque se não me lembro muito bem era ele o estilista que fazia o humor e graça, misturavas todas as cores em cetim e tule. Cadê você Walério?
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