terça-feira, 21 de junho de 2011

5° dia de SPFW - Parte I

Todos nós sabemos que a semana de moda paulistana já acabou, mas estive por lá na sexta-feira junto com a Mayla. Assisti o desfile do Fause Haten e do Lino Villaventura, que coloquei os reviews aqui. Aproveitei pra registrar as melhores pessoas que passaram pelos corredos e sala dos desfiles.

Fause Haten, Estilista.

Camila Coutinho, it blogueira do Garotas Estupidas.

Bruno D'ugo, do blog de editorias Le Jeans

Edu Fornazzari, do Le Jeans também. (Já foi entrevistado aqui)

Erika Palomino, Jornalista de moda. (Também já foi entrevistada aqui)

Beijos, Edu.

Ps: Depois um post com mais pessoas na segunda parte!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

REVIEW SPFW: Lino Villaventura

Leveza, a palavra da vez para Lino. Com vestidos muita das vezes só presos por broches e com um movimento incrível, as modelos eram praticamente deixadas levarem pelo vento. Nem um pouco simples, a organza, tule e seda caiam perfeitamente, conduzindo e levando as deusas gregas sobre scapins que eram no mínimo lindos.

Para os homens, Lino apostou em jaquetas que pareciam estar do avesso, e suas costas eram aberta por zípers. Eles pareciam reis macabros com a forte maquiagem, e diferente do feminino, os tecidos eram bem mais pesados, mas seguindo a mesma cartela de cor que se revezava como um arco-íris em tons dos mais clarinhos aos mais escuros.





Beijos, Edu.

PS: Próximo post coloco as fotos das pessoas mais legais que encontrei nos corredores e nas salas de desfile!

O Pesadelo do Fause

Sem trilha sonora nenhum, apenas uma histórinha narrada por Fause. Clarice (o nome da personagem) estava sobre um sonho, e com uma voz mais do que assustadora, conduzia o caminho e a imaginação da garota (que se passava por várias modelos). Bom, sobre a história e encenação não tenho o que reclamar, estava ótimo, já na roupa deixou muito a desejar.

Tecidos leves demais que lembravam camisolas foram trabalhados bem pobremente, muitas roupas “alegres” se confundiam com a temática obscura do desfile, além dos brilhos exagerados que não conversaram muito com as modelagens em que foram usadas. Fause, que quis apresentar roupas de festa, cá entre nós, vamos aprender um pouco com André Lima sobre isso pra depois fazer? Grato.

Beijos, Edu.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

UMA-COR-SÓ

Depois de um bom tempo em que cores não paravam de se misturar, e a regra foi quanto mais melhor, os looks voltaram a serem um tanto quanto monocromáticos. Mas, não é por isso que a cartela de cores vai deixarm a desejar, segundo esses últimos desfiles ela só tem a melhorar e ficar mais divertida, verão com cara de verão mesmo. Aqui três desfiles masculinos que separei deixando bem visível isso.

SPFW#2 - Herchcovitch e Triton.

Alexandre Herchcovitch


Como bonecas de porcelanas frágeis e delicadas, assim que as modelos entravam na passarela. Feminilidade foi a palavra da vez para Ale, que construiu com o cetim diversas formas que valorizassem o corpo da mulher, deixando ela sexy e não vulgar. A inspiração dos anos 50 fica pela cintura alta, os brilhos no cetim, o bordado, todos esses fatores que mostraram uma lady elegante e ao mesmo tempo moderna.

As cores ficaram boa parte do desfile bem escondidas, em tons pastéis, bem clarinhos. Até que surge uma mistura entre o vermelho e o amarelo (que da super certo), reveza entre laço-calça, laço-saia e alça-vestido. Alexandre mostrou mais uma vez porque é um dos estilistas mais comentando no país, e trabalhou maravilhosamente com uma mulher feminina e ao mesmo tempo que se sente (e está) no topo.













Triton

Pra fechar o dia da spfw, a Triton trouxe uma evolução e maturidade na coleção. Deixou um pouco de lado o muitos chamavam de "comercial demais", o que acho bom e ruim ao mesmo tempo pro DNA da marca. O verão veio com uma pegada bem tropicalista, desde estampa de tucanos até o uso de muita (muita!) pena, que eu amei. Outra parte que curti muito também foia mistura entre essa modelagem mais solta masculina com essa referência tropical, que harmonizaram muito bem grande parte das peças.




terça-feira, 14 de junho de 2011

SPFW #1 - Samuel e Reserva

Samuel Cirnansck

Ao som de "Born this way" as modelos entravam sutilmente com um ar de presas a algo, e quando digo esse "algo" não eram os fecho das bocas ou corrente, tô falando é das roupas. Cirnansck, rei das noivas brasileiras, trouxe uma pegada bem sexy e fetichista que chega a ser medonho. De pouco em pouco as roupas vão ganhando uma abertura maior para a modelo, deixando aquela transparência e roupas coladas para dar vida à vestidões cheio de babados que chegava até a aterrorizar os espectadores, pois tanta fofura se misturava com flores presas na boca ou mão amarradas.
Reserva

Quando uma marca toma algo de inspiração e leva isso realmente a sério, a gente vê que a coisa anda, e aconteceu isso com a Reserva. Com o ponto de partida da viagem de Rony Meisler à Cuba, ele fez desde convites a estampas no paletó que remetiam o país. Há quem diga que as coleções de verão são propriamente sempre ligadas ao Brasil, mas essa deu muito mais do que certo com Cuba. Modelos entravam com charutos, e as roupas mostravam um homem com conhecimento e desenvolvimento de moda, mas sem perder a cara "homem". A cartela de cores e modelagem traziam o verão explicitamente, tricôs bem levinhos eram sobrepostos por paletós bem estampados, os shorts ganharam tamanhos bem curtos, e tinha até macacão masculino!

Beijos, Edu!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O que aconteceu na CDC

Fiz uma operação semana passada, e fiquei de repouso em casa o tempo todo, assim consegui acompanhar e me atualizando do que está acontecendo. Postei um Review só do segundo dia da Casa de Criado, mas agora vou escrever sobre as coisas de que eu mais gostei de ver e o que infelizmente me desapontou.

Danilo Costa

Danilo nessa temporada misturou duas coisas muito fortes na moda brasileira: beachwear e o streetwear, da forma mais harmônica possível ele fez a junção de ambas. Na cartela de cores, o estilista foi bem feliz também, fez umas misturas de roxo-vermelho, verde-azul, laranja-azul e assim vai. As estampas remetiam a principal inspiração da coleção: os Leprechaun, aqueles duendes que ficam no final do arco-íris. Nesse ponto de partida, trouxe o DNA característico de Danilo: a força em como suas roupas se tornam um tanto quanto mágicas e lúdicas ao mesmo tempo. Ah, ta na minha wish list os anéis e a camisas com gravata borboleta, tsá?


Juliana Moriya

Quem se lembra do review que fiz aqui falando da final do It mtv elle fashion fabric? Defendi o desfile do Johnathan Gurgel e levei na cara uns dias seguintes. Vi o editorial da Juliana na edição de Janeiro da ELLE, e me apaixonei pelo jeito como ela transforma geometricamente as roupas. Além de mostrar isso claramente no seu desfile, Moriya fez um certo jogo entre o branco e preto que se misturavam no corpo das modelos negras na metade do desfile.

Luiz Leite

Luiz leite me agradou muito no último desfile da coleção de inverno, mostrando senso na cartela de cores e na modelagem de primeira mão. Já nessa temporada não curti muito o que trouxe, a mistura de colete com paletós achei meio bizarra, o micro paletó estranho e camisetinha aparecendo a barriguinha um tanto quanto brega. Outra coisa que não entendi muito bem era os joelhos e rostos dos modelos sujos, alguém me explica?
Desculpa Luiz, você tem inteligência e capacidade suficiente pra apresentar algo mais elaborado, e mostrando que a moda masculina pode sim ser muito bem expandida ainda.



Ale Brito

Do mais underground para as passarelas, foi assim que vi o desfile de Ale Brito. Seu ótimo trabalho com o couro proporcionaram para o estilista uma adaptação fantástica para um verão rock’n roll. O desfile em si para uma metamorfose de uma garota cheia de atitude, as roupas vão se fundindo, aonde maiôs (de couro mesmo) ganham até golas de jaquetas na sua abertura. Tudo parece muito o universo em que Alê vive, com muita atitude paulistana e mostrando como ele evoluiu desde seu último (e primeiro) desfile na Casa de Criadores.



Sumemo

Depois de sua mega-estréia o ano passado na Casa de Criadores, a marca de Alex Poisé animou mais uma vez, e encerrou com chave de ouro o último dia. No casting dos não-modelos tem desde Panicat à Cantor, Skatista e tudo que você imaginar que pode entrar em uma passarela. Eu acho tudo muito divertido, essa mistura toda, do rock com street, do skatista cheio de atitude com muitas estampas e da garota com olhar forte e que da a cara pra bater no pensamento dela.
Mesmo com toda essa performace apresentada no desfile, a marca de desejar um pouco na exploração das modelagens, da roupa, em trabalhar ela. Não acho que estampa tem que mudar, por que isso é o que o público alvo da Sumemo consome, mas acho que ela está ainda meio presa. Tenho certeza que criatividade não falta, agora só devem evoluir mais ela.



Beijos, Edu.

Ps: SPFW começou hoje, quem ta pronto?

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Review CDC - Thiago Schynider

No mínimo curioso esse desfile, não é algo que se olhe e fale “isso é certeza que vai virar um hit nesse verão 2012”. Ma verdade nada apresentado fez com que eu ficasse pensando se isso realmente se adequaria a tendência e blá blá blá. Pensei uns minutos comigo mesmo, e decidi que iria olhar a coleção como um espetáculo, sem seguir padrões nenhum, aí eu gostei do que vi.
Thiago Schynider trouxe das profundezas do mar o de mais belo nas modelos parecendo elfos com mistura de sereias. Uma leveza total no desfile, um caimento perfeito nas roupas, e a transparência que trazia até bolhas.
Nunca tinha visto algo sobre o estilista, anotei até o nome dele na listinha de gente que ainda vou ouvir falar muito, quem dúvida?