segunda-feira, 13 de junho de 2011

O que aconteceu na CDC

Fiz uma operação semana passada, e fiquei de repouso em casa o tempo todo, assim consegui acompanhar e me atualizando do que está acontecendo. Postei um Review só do segundo dia da Casa de Criado, mas agora vou escrever sobre as coisas de que eu mais gostei de ver e o que infelizmente me desapontou.

Danilo Costa

Danilo nessa temporada misturou duas coisas muito fortes na moda brasileira: beachwear e o streetwear, da forma mais harmônica possível ele fez a junção de ambas. Na cartela de cores, o estilista foi bem feliz também, fez umas misturas de roxo-vermelho, verde-azul, laranja-azul e assim vai. As estampas remetiam a principal inspiração da coleção: os Leprechaun, aqueles duendes que ficam no final do arco-íris. Nesse ponto de partida, trouxe o DNA característico de Danilo: a força em como suas roupas se tornam um tanto quanto mágicas e lúdicas ao mesmo tempo. Ah, ta na minha wish list os anéis e a camisas com gravata borboleta, tsá?


Juliana Moriya

Quem se lembra do review que fiz aqui falando da final do It mtv elle fashion fabric? Defendi o desfile do Johnathan Gurgel e levei na cara uns dias seguintes. Vi o editorial da Juliana na edição de Janeiro da ELLE, e me apaixonei pelo jeito como ela transforma geometricamente as roupas. Além de mostrar isso claramente no seu desfile, Moriya fez um certo jogo entre o branco e preto que se misturavam no corpo das modelos negras na metade do desfile.

Luiz Leite

Luiz leite me agradou muito no último desfile da coleção de inverno, mostrando senso na cartela de cores e na modelagem de primeira mão. Já nessa temporada não curti muito o que trouxe, a mistura de colete com paletós achei meio bizarra, o micro paletó estranho e camisetinha aparecendo a barriguinha um tanto quanto brega. Outra coisa que não entendi muito bem era os joelhos e rostos dos modelos sujos, alguém me explica?
Desculpa Luiz, você tem inteligência e capacidade suficiente pra apresentar algo mais elaborado, e mostrando que a moda masculina pode sim ser muito bem expandida ainda.



Ale Brito

Do mais underground para as passarelas, foi assim que vi o desfile de Ale Brito. Seu ótimo trabalho com o couro proporcionaram para o estilista uma adaptação fantástica para um verão rock’n roll. O desfile em si para uma metamorfose de uma garota cheia de atitude, as roupas vão se fundindo, aonde maiôs (de couro mesmo) ganham até golas de jaquetas na sua abertura. Tudo parece muito o universo em que Alê vive, com muita atitude paulistana e mostrando como ele evoluiu desde seu último (e primeiro) desfile na Casa de Criadores.



Sumemo

Depois de sua mega-estréia o ano passado na Casa de Criadores, a marca de Alex Poisé animou mais uma vez, e encerrou com chave de ouro o último dia. No casting dos não-modelos tem desde Panicat à Cantor, Skatista e tudo que você imaginar que pode entrar em uma passarela. Eu acho tudo muito divertido, essa mistura toda, do rock com street, do skatista cheio de atitude com muitas estampas e da garota com olhar forte e que da a cara pra bater no pensamento dela.
Mesmo com toda essa performace apresentada no desfile, a marca de desejar um pouco na exploração das modelagens, da roupa, em trabalhar ela. Não acho que estampa tem que mudar, por que isso é o que o público alvo da Sumemo consome, mas acho que ela está ainda meio presa. Tenho certeza que criatividade não falta, agora só devem evoluir mais ela.



Beijos, Edu.

Ps: SPFW começou hoje, quem ta pronto?

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